A manter a memória histórica do Parlamento Nacional

Desde julho de 2013, o Parlamento Nacional conta com uma equipa de 15 Redatores Transcritores, cujas funções principais são a transcrição dos debates do Plenário e a compilação dos documentos públicos relevantes da atividade parlamentar. O seu trabalho garante a memória histórica do Parlamento, permitindo o acesso dos cidadãos contemporâneos e das futuras gerações ao conteúdo dos debates parlamentares, nos quais se efetiva quer o papel legislador deste órgão de soberania, quer o papel de fiscalização da atividade do Governo e da legislação por este produzida. Dado que a passagem do discurso oral para o discurso escrito é um processo moroso, que exige grande minúcia e domínio das técnicas de redação em língua tétum e em português, os redatores organizam-se nas suas tarefas de acordo com as melhores práticas já testadas noutros parlamentos. Oito transcritores revezam-se na sala do Plenário a cada 15 minutos, tomando notas que lhes permitirão nomeadamente identificar os deputados intervenientes quando estiverem a transcrever a gravação, e são acompanhados por um revisor, que é substituído de hora a hora; de volta à sala de Redação e Transcrição, as transcrições dos debates são verificadas pelos dois revisores, que também preparam o primeiro esboço das súmulas, e tudo é depois submetido ao revisor final, que zela pela qualidade do texto. Outros quatro redatores corrigem e preparam as compilações de documentos destinadas à II série do Jornal do Parlamento Nacional.

Antes da sua contratação pelo Parlamento, os redatores frequentaram um curso de formação com a duração de um ano, sob orientação da assessora internacional Leonor Ferreira.

 

Atualmente continuam a sua formação frequentando as aulas de língua portuguesa e sendo acompanhados no seu trabalho por um professor de tétum.

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